Pesquisar este blog

domingo, 17 de fevereiro de 2013

DEEP WEB: A Internet proibida que ninguém conhece




Deep WEB é conhecimento, não crime!




Regularmente todos os internautas recorrem a mecanismos de busca como o Google para encontrar determinado site. Afinal de contas, a WEB é um oceano de informações, e para navegar por ela é necessário um índice que a organize. Entretanto, os mecanismos de busca são capazes de indexar menos que 1% de toda a Internet, segundo uma pesquisa feita pela Universidade da Califórnia. Ou seja, você navega ou já navegou apenas pela “praia”, mas ainda nem conhece o oceano.

Os mecanismos de busca não conseguem indexar nem mesmo todos os sites da “praia” (os sites visíveis), quanto mais da Deep Web. Isso porque estes mecanismos possuem algumas limitações impostas pelos próprios websites. Ou seja, um website pode escolher se aparece no Google ou não; da mesma forma, o Google pode escolher se um site aparece em seus resultados, de acordo com suas diretrizes. Na prática, sites que envolvam pirataria, cracker, terrorismo e todo tipo de atentado humano como canibalismo, pedofilia, necrofilismo e etc não aparecem em seus resultados, afinal todos constituem CRIME (pelo menos no Brasil).



No entanto, estes websites ainda existem na Deep WEB, um local restrito, perigoso de uma certa forma e pouco conhecido. A dificuldade no acesso começa pela própria natureza da Deep WEB. Para acessar, não basta uma conexão de Internet e um navegador comum como o Google Chrome, mas é preciso “entrar” nesta subrede através do navegador TOR.

Pelas poucas experiências que eu tive no submundo do Deep WEB, tive uma impressão: O lugar é realmente perigoso, sem nenhum exagero ou sensacionalismo. Lá se encontram os piores hackers e crackers do mundo, fora a quantidade de malware e vírus; todo o cuidado é pouco. O pior é quando o internauta cai na besteira de baixar algum conteúdo ilegal, por exemplo sobre pedofilia. Esses arquivos são constantemente rastreados pelas organizações investigativas de todo o mundo, inclusive a divisão de crimes virtuais do Brasil. Apenas 10MB transferidos já são suficientes para descobrirem de onde vem e para aonde vai, mesmo que a sua conexão esteja mascarada através de proxy ou surf (que é o caso do TOR). Óbvio que não é tão fácil assim, caso contrário não existiria crimes pela Internet.

Dentro da Deep WEB você verá todo tipo de conteúdo, eu particularmente busco conhecimentos na área hacker e segurança digital em alguns fóruns russos que eu encontrei. Nem adianta passar um link desse site aqui, pois http://4eiruntyxxbgfv7o.onion não é acessível de onde estamos, somente quem está dentro da rede TOR consegue acessar. 

Camadas de Acesso

Todos os domínios terminados em “.orion” e “.tor2web” fazem parte da primeira camada metaforicamente falando. Esta é a camada mais acessível dentro da rede TOR, onde os links são divulgados em buscadores próprios, sendo mais fáceis de serem encontrados. A segunda camada possui os domínios terminados em “.i2p”, neste caso os links não são facilmente encontrados e ainda são requeridos dados cadastrais válidos para serem acessados.

A camada mais baixa, também metaforicamente falando, possui os domínios terminados em “.onion”; neste caso são páginas encriptadas. Ao acessar, você verá apenas uma sequência lógica de algoritmos de criptografia, que só pode ser descriptografada com login e senha válido. Nesta camada surgem os vírus que  se espalham pela rede além de ser uma das principais bases da rede P2P, o PirateBay (uma versão negra do maior tracker do mundo). Para participar da terceira camada, você precisa ser convidado por alguém que já participa, dificultando o egresso de novos participantes. Trata-se de um grupo seleto, geralmente com conexões de Internet de alta velocidade (acima dos 100Mb/s).

O que é TOR?

TOR é o acrônimo de “The Onion Router“, um sistema desenvolvido para permitir o anonimato online. O software cliente TOR encaminha o tráfego da Internet através de um rede mundial voluntária de servidores, escondendo as informações do usuário e assim impedindo qualquer atividade de monitoramento.

O projeto nasceu no setor militar, patrocinado pelo Laboratório Naval de Pesquisas dos EUA e de 2004 a 2005, foi apoiado pela Eletronic Frontier Foundation. Atualmente o software é mantido e desenvolvido pelo Projeto TOR.

Explore esse mundo

A Deep WEB não é ilegal, pelo contrário. Ela sim é a Internet, ou pelo menos 99,3% dela que quase ninguém conhece. Mas deixo aqui algumas recomendações:

Não acesse o Deep WEB com o seu sistema operacional pessoal, prefira sempre acessar através de uma máquina virtual, recomendo usar a VmWare com Linux (Tails do GNU/LINUX já vem preparado para a Deep WEB) ou Windows através do navegador TOR;

Instale ou atualize o seu Antivírus e mantenha um bom Firewall protegendo a sua conexão (Nada de Firewall nativo do Windows, instale o COMODO Firewall);

Quando acessar o Deep WEB, entre no site que é conhecido como o “Google”, o The Hidden Wiki. Lá você encontrará o que procura.

Não baixe nada;  Não converse com ninguém;



Na Deep WEB eu encontrei muito conteúdo útil, existem até blogs pessoais por lá. Encontrei sites de compartilhamento de TCC, gabaritos de várias provas; além dos sites “normais” com filmes, clipes, fóruns e portais de notícia. A rede também possui muitos Hackers e Crackers, os melhores que existem. Não confie muito, toda segurança é pouco. E ao se aprofundar nas camadas, você irá encontrar coisas estranhas, como venda de armas e drogas, assassinos de aluguel e todo tipo de conteúdo ilegal. Se decidir entrar, tome cuidado.

Deep WEB é conhecimento, não crime! Claro, depende do que você está buscando nela. De qualquer forma, navegue com segurança e evite conteúdo ilegal. Mas não se preocupe à toa, conteúdos ilegais não são fáceis de serem encontrados, até porque não são acessíveis via HTTP, somente por FTPsw e VPN, ambos privados.



Nenhum comentário:

Postar um comentário